Dinheiro Morto: Mulher Tenta Fazer Empréstimo de R$17 mil com Cadáver como Avalista

Em um acontecimento que ultrapassa os limites do absurdo e adentra o reino do macabro financeiro, um episódio inédito chocou os funcionários de uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Nesta terça-feira, uma mulher, cuja identidade permanece sob sigilo por razões óbvias, decidiu que a melhor maneira de garantir um empréstimo de R$ 17 mil era apresentar um avalista bastante inusitado: um cadáver.

A mulher, em um esforço de criatividade financeira duvidosa, arrumou o cadáver com sua melhor roupa, penteou seus cabelos (ou o que restava deles), e o acomodou em uma cadeira de rodas, como se estivesse apenas dormindo. Ao chegar na agência, dirigiu-se ao gerente com um sorriso que só poderia ser descrito como 'nervosamente otimista', esperando que sua macabra tentativa de fraude não fosse notada.

Mulher entrando no banco com um cadáver em cadeira de rodas.

Os funcionários do banco, inicialmente confusos com a cena perante seus olhos, logo perceberam que algo estava terrivelmente errado. Um funcionário, que prefere permanecer anônimo, relatou: 'No começo, pensávamos que era uma pegadinha ou algum tipo de campanha de marketing mal executada. Mas quando nos aproximamos, o cheiro era inconfundível. Foi aí que o gerente acionou a segurança e a polícia foi chamada.'

A tentativa de explicação da mulher foi, no mínimo, uma obra prima do desespero financeiro. Ela alegou que o falecido, de fato, tinha expressado seu desejo de ajudá-la financeiramente em seu testamento, o que ela interpretou como uma autorização póstuma para usá-lo como avalista. Os policiais, no entanto, não ficaram convencidos com o argumento, conduzindo-a para a delegacia sob a acusação de fraude bancária e profanação de cadáver.

O caso já está sendo chamado de 'Dinheiro Morto' nas redes sociais, onde os internautas não perdem a chance de fazer piadas com a situação. 'Agora sabemos que até na morte não se pode escapar das dívidas,' brincou um usuário, enquanto outro questionava: 'Será que ele teria bom score de crédito?' O incidente deixou muitas questões em aberto, principalmente sobre os limites que algumas pessoas estão dispostas a ir para conseguir dinheiro.

Cartaz de procurado: 'Dinheiro Morto'

Apesar de ser um evento isolado, este episódio destaca a crescente desesperança financeira de alguns cidadãos, dispostos a ultrapassar as fronteiras do legal e do ético para garantir o seu sustento. Enquanto a mulher aguarda julgamento, a comunidade de Bangu e os usuários da internet já fizeram do caso um lendário exemplo de criatividade financeira - um lembrete peculiar de que, no jogo do dinheiro, a morte não é o limite.

O banco, por sua vez, emitiu um comunicado reiterando a importância de procurar assistência financeira através de canais legítimos, e observou que, embora não façam julgamentos acerca das situações financeiras dos clientes, um cadáver como avalista 'definitivamente não entra nas nossas políticas de empréstimo'. Em resposta ao incidente, a agência está considerando instalar detectores de vida nas entradas, um movimento que já está causando polêmica entre a população local.

Enquanto o mundo financeiro e jurídico tenta digerir o acontecimento, a história serve como um lembrete bizarro de que, na busca por soluções para dívidas impagáveis, algumas pessoas estão dispostas a tentar literalmente qualquer coisa. Pode-se dizer que a mulher em questão definitivamente empurrou os limites - e a cadeira de rodas - um pouco demais desta vez.