O Brasil acordou com uma notícia bombástica que deixou artistas, escritores e comediantes a procura de suas mandíbulas pelo chão; tudo graças a um inusitado decreto lançado pelo estimado Ministro Alexandre de Moraes. Em um movimento que pegou todos de surpresa, parece que o Português, tal como o conhecemos, foi suspenso. Sim, você não leu errado. Suspenderam o Português!
Numa manobra tão audaciosa quanto confusa, o decreto determina a 'suspensão imediata de todas as formas de comunicação na língua portuguesa, até segunda ordem'. As redes sociais logo foram inundadas com memes, vídeos e tutoriais de como se comunicar usando apenas emojis, gifs e, para os mais nostálgicos, código Morse.
Curso de Libras se torna o mais procurado do Brasil, com brasileiros de todas as regiões correndo para aprender a língua de sinais, garantindo que a comunicação não será perdida. Os cursos online nunca viram tal procura e as filas virtuais são intermináveis.
Quem mais sofreu com essa decisão foram os poetas e escritores, que, numa tentativa desesperada de contornar o decreto, começaram a escrever seus trabalhos em Esperanto e Klingon. Livrarias se transformaram em centros de troca de códigos secretos, onde livros em Português agora são vendidos embrulhados em papel pardo, como se fossem contrabando literário.
A reação do público foi dividida. Enquanto alguns veem isso como um ato de resistência cultural, outros argumentam que é uma forma de censura nunca antes vista na história do país. Discussões acaloradas tomam conta das praças e dos grupos de WhatsApp, com debates virtuais se estendendo madrugada afora.
Enquanto isso, nas escolas, professores desafiadores se recusam a parar de ensinar Português, realizando aulas secretas em locais escondidos. Livros didáticos são passados de mão em mão sob a mesa, e o velho ditado 'A palavra é poder' nunca fez tanto sentido.